Muitas dessas comunidades estão em processo de adaptação ao mundo tecnológico, mas isso muitas vezes leva a uma dependência excessiva de tecnologias e bens manufaturados externos à sua cultura. Algumas comunidades indígenas procuram caminhos para implementar o "etnodesenvolvimento", que deve considerar a sua organização social e o impacto ambiental de suas atividades.
Infelizmente, a grande maioria das populações indígenas ainda enfrenta fome e miséria, e o Estado não tem oferecido políticas públicas suficientes para atender às suas demandas. A demarcação insuficiente de terras e a pressão externa sobre esses territórios geram exaustão dos recursos naturais, contribuindo para a degradação ambiental.
Além disso, o contato interétnico tem levado ao abandono de hábitos antigos de sobrevivência e perda de sementes importantes para a horticultura. Os sistemas de produção de alimentos priorizam culturas que não são sustentáveis a longo prazo, levando à exaustão dos recursos ambientais e diminuição da diversidade alimentar.
Por fim, o texto aponta que a auto-suficiência das comunidades indígenas depende do uso sustentado dos recursos naturais, o que permitiria a manutenção da biodiversidade no território e a sobrevivência sociocultural desses povos.
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